Dada a situação vivida no mundo, devido ao Covid – 19 é visível um crescente medo de pessoas para as pessoas.
Vemos certas reações comportamentais, assustarem-se umas com as outras, quando existe uma proximidade, na escuta do som de uma tosse ou do assoar, o que leva a um desconforto e medo constante.
O medo é uma emoção interpretada pelo o nosso cérebro em certas estruturas, fundamentalmente desencadeada pela a amígdala como algo potencialmente ameaçador à integridade do indivíduo, que provoca uma série de reações, tais como aumento do ritmo cardíaco, pressão arterial, frequência respiratória, dilatação das pupilas, liberação de cortisol e adrenalina e sustos sem “sentidos”.
Parece ser que as pessoas estão loucas com estas reações comportamentais. ( Mas não estão. )É simplesmente o nosso reflexo primitivo/inconsciente de sobrevivência à um estímulo potencialmente nocivo. E neste caso, é.
E quanto mais consciente a pessoa for, mais atividade de certa zona cerebral é estimulada, como o lobo frontal, para tomar rápidas e melhores decisões para a sua sobrevivência.
E por outro lado, pode levar a um estado depressivo e de insegurança, visto que, esta pandemia afetou a vida normal das pessoas, o confinamento obrigatório, não podendo estar com os familiares e os amigos, quebras de rendimentos, responsabilidades e problemas financeiros crescentes numa perspetivas de longa duração, enfim, incertezas no futuro.
Como podem ver, esse estado de alerta e de estresses constante, aumento de certos hormónios como o cortisol, podem acarretar outros prejuízos para a saúde, por exemplo, aumento da gordura corporal, etc..
Por isso, é importante que exista respeito e compressão entre as pessoas, não julgá-las inconscientemente, por certas ações comportamentais inconscientes e de medo. A sobrevivência dos outros é estar completamente consciente que esta luta é de todos, só assim teremos de volta, o mais rápido, a nossa vida “normal”.